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3 de setembro de 2011

Os rumos

E estava cheia. Desde então aquele dia ficou no meu imaginário como uma das experiências mais emocionantes da minha vida.
Além disso via-se a fosforecência no krill que reflete a luz da lua nas ondas que o barco cria. É algo, no mínimo, belíssimo. Mágico. E navegar me cativou tanto que não paramos mais.
Depois de alguns meses trabalhando entre Angra e Búzios, para ganhar experiência, parti no Miss Global em direção ao Caribe. Na altura do Cabo de São Tomé encontramos com um peixe-lua e algumas jamantas que saltavam. Um pouco mais ao norte houve tempestade de raios.
E em Recife, permanecemos por uns meses, esperando uma vela voltar do Rio, cuja valuma havia rasgado. Culpa da minha inexperiência, que deixei a bicha muito tesa enquanto o vento deu uma aumentada.
Mas com o conforto de esperar em Recife, tudo mudou de novo... inclusive o rumo.
E devo confessar que isso também alimenta a minha natureza. 


 

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