Pegando carona em barco no Caribe, não dava para escolher. Pois bem: rumamos ao sul, a bordo de um veleiro finlandês de ferrocemento, de 63 pés, chamado "Claudia II". Foram 5 dias até a Venezuela, em Puerto La Cruz. Lá ficamos trabalhando e vivendo a bordo de um veleiro no seco, e conhecendo aquela terra curiosa.
Paul subia os coqueiros feito macaco. Desenvolvemos uma técnica em que ele jogava os cocos e eu amortecia a queda, para evitar que quebrassem. Não sei como ainda estou viva. Ali tinha os melhores falafels de carrocinha que eu já comi. Na praça central da cidade vivia um bicho preguiça.
As venezuelanas de origem européia herdaram a elegância das espanholas, com um toque exótico das sul americanas. Os homens não tiveram a mesma sorte, infelizmente. Pessoas de aparência indígena são a maioria. O melhor cabelereiro em que já cortei cabelo na minha vida tinha as paredes de seu cafofo cobertas de diplomas internacionais e sequer tinha uma pia, só uma cadeira. As pessoas faziam fila de pé, mesmo, porque ele cortava os cabelos com o gestual de um Picasso, em aproximadamente 10 minutos. Genial.
Ah, a Venezuela também tinha algo mais: militares para todos os lados. E inquisitivos. Era uma sensação de que algo acontecia, que não sabíamos. Então pensamos, que diacho, voltemos ao Brasil. As venezuelanas de origem européia herdaram a elegância das espanholas, com um toque exótico das sul americanas. Os homens não tiveram a mesma sorte, infelizmente. Pessoas de aparência indígena são a maioria. O melhor cabelereiro em que já cortei cabelo na minha vida tinha as paredes de seu cafofo cobertas de diplomas internacionais e sequer tinha uma pia, só uma cadeira. As pessoas faziam fila de pé, mesmo, porque ele cortava os cabelos com o gestual de um Picasso, em aproximadamente 10 minutos. Genial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário